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Guajará Mirim

TRIBUTO AO POLICIAL E ATLETA JOÃO POMBA

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O Joãozinho da nossa juventude, já era o João Raimundo Lins Dutra, desde que nasceu. Um pouco tímido, do jeito caladão, quando a intimidade surgia, era o João brincalhão, gozador, bem humorado e, nos campos de futebol, o intrépido goleador, o “fazedor” de golaços, que incendiavam a torcida do Guajará Esporte Clube, que, sob a batuta do Antônio Luis de Macedo ou do Luciano Cavalcante, tinha, como companheiros do time, entre outros, o Simão Salim, o seu irmão Flavinho, o Faz Tudo, o Sabão, o Pires, o Pirry, o Zé Boliviano e, depois o Denys Carrate e o Daniel Peres,e que, juntos, tantas alegrias levaram a sua torcida. 

Joãozinho tinha um sentido de colocação; raramente ficava impedido e era um goleador astuto e sagaz! Lembro-me, quando pela seleção de Guajará-Mirim, fizemos parte de um grupo, num desses seis de agosto, à convite das autoridades e empresários da cidade de Riberalta, Bolívia, a ordem dos castelhanos, era marcar severamente, rigidamente, os passos dele, pois ao menor descuido, ele emplacava os seus gols, como a marca registrada de sua ação de artilheiro. Naquele dia, na primeira partida de futebol, os adversários bobearam e o Joãozinho, que, não perdoava a negligência, marcou duas vezes. Dois dias depois, a marcação em cima dele foi tão severa, que a seleção de lá, concentrada em marcá-lo, deixou um espaço tão grande para que este escriba contribuísse com outros dois, um deles, um presente do Joãozinho. Vencemos as duas contendas! 

Em 1973, no tempo do tenente Henrique, o Joãozinho torna-se um agente da Lei. Já com 34 anos inicia a sua emblemática vida de policial e dá continuidade a sua intolerância para com a negligência, não mais esportiva, mas social; ampliando-a e transformando-a na intolerância contra o crime, organizado ou não. Desta feita, passou a agregar a sua personalidade, a alma do xerife vencedor. Os bandidos do lado boliviano e do lado brasileiro, que já o respeitavam, passaram a temê-lo, posto que, com a sua vivacidade, com a sua sagacidade, com os seus informantes e com o aguçado tino policial, descobria meliantes, ora, no porto, ora nas margens dos rios Mamoré e Pacaas Novos, ora pelas beiradas, pela orla que seguram as cachoeiras, ora pelas rodovias e pelas vicinais que demandam a nossa cidade. 

Aquele atleta, que tinha o sentido de colocação, “farejava” a oportunidade, espreitando qual caçador, a sua preza, e zás! Marcava os gols que o seu time de coração precisava, devidamente auxiliado pela troupe que engrandecia o Guajará Esporte Clube. Jamais deixou de reconhecer o trabalho em equipe. 

O atleta foi dando lugar ao policial, tinhoso, esperto, observador, percuciente, talentoso, voluntarioso, paciente e, sobretudo, idealista. Seus golaços continuavam a ser feitos no campo do estádio e noutros. Desde os anos 70, outro tipo de gols anda fazendo: vem retirando da sociedade, pela via da lei, aqueles fariseus que patrocinam, degrau a degrau, a expansão da marginalidade, do banditismo e da oferta do mal. 

Aqui, peço permissão para transcrever um trecho de uma matéria escrita pelo não menos famoso ZéKatraca, articulista respeitado em Porto Velho e por que não dizer, em todo o Estado, sobre o Último Xerife: “reconhecendo o valor, não será exagero se escrevermos que João Pomba hoje pode ser considerado como Mito dentro da polícia de Rondônia. Para alguns, inclusive ele é uma lenda, tantas são as histórias mirabolantes que contam ou inventam a seu respeito. O certo, é que, esse policial, que está prestes a se aposentar. – “Até o final deste ano a aposentadoria chega”. – É respeitado por todos, traficantes ou não. É considerado pelos superiores e, para muitos, é orgulho da polícia civil do estado de Rondônia. “João Pomba!” 

Esse Joãozinho Lins Dutra de quem falo é um homem do bem! Seus companheiros de ação, de missão e de trabalho o reconhecem como um líder carismático e democrático. Esse Joãozinho sobre quem escrevo é personagem digno de um livro, de um romance, seja por sua vida profissional, por sua história esportiva, essas tão ricas, seja pelas vivências amorosas, sempre tão intensas, com que marcou a sua existência, até encontrar-se agora com a sua alma gêmea. 

É bom que esse João Raimundo Lins Dutra, sobre quem me orgulho tanto, saiba que o reconheço como um grande paradigma, como um exemplo a ser seguido; aliás, é bom que o Joãozinho saiba que o reconheço como um generoso amigo, e que daqui lhe envio um abraço bem apertado, abraço esse que se confunde, pela intensidade, com o abraço de um irmão.

Autor:Paulo Saldanha

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Pré-Candidato a prefeito visita nova comunidade indígena

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Na busca de consolidar seu nome rumo ao Palácio Pérola do Mamoré, conversar com a comunidade e ver in loco a necessidade da população, o pré-candidato a prefeito Fábio Garcia de Oliveira, o Netinho, esteve no domingo, 21, em visita à comunidade indígena da Linha 10, localizada na Estrada do Bom Sossego, área rural do municipio de Guajará-Mirim.

Netinho foi recepcionado pelos líderes da comunidade, Raimundo e José, e moradores do local.O pré-candidato a prefeito pelo Progressistas (11), abordou a importância da agricultura de subsistência da comunidade indígena, a necessidade de investimentos no setor, inclusive com financiamentos públicos e o emprego de técnicas para melhorar a qualidade do solo e, consequentemente, uma produção maior e de melhor qualidade.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Comissão Executiva Provisória do PP (11), de Guajará-Mirim.

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Guajará Mirim

GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO DE GUAJARÁ-MIRIM SOFRE COM A FALTA DE ÁGUA TRATADA, HÁ MAIS DE 4 DIAS

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A população do município de Guajará-Mirim tem sofrido com a situação da falta de manutenção de ruas e avenidas do município. Agora surgiu um novo problema e que incomoda uma grande parte da população. Trata-se da falta de água potável nas torneiras de muitas residências.

Segundo as informações prestadas na manhã do dia 15/04, pela gerente da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD) no município Creuzalina Ângela Ribeiro, em entrevista concedida à Rádio Rondônia FM 89,9, o problema teria ocorrido pela falta de energia no sistema, visto que os serviços prestados pela empresa responsável não estariam atendendo às demandas da CAERD, no setor onde funciona a captação de água do rio Mamoré.

Creuzalina Ribeiro também informou que um equipamento com maior vazão foi trazido de Porto Velho e instalado na captação, visando melhorar o abastecimento na Estação de Tratamento de Água (ETA). Na avaliação da gerente da CAERD, o abastecimento nas residências estaria normalizado, caso não tivesse ocorrido outra interrupção por falta de energia, tanto na captação de água como também na ETA.

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O problema tem gerado inúmeros transtornos para centenas de pessoas no município.Por outro lado, o que se observa em Guajará-Mirim é um provável descaso com os usuários da CAERD, pois, há muitos anos, não acontece nenhum investimento, por parte do governo estadual, no município de Guajará-Mirim. Houve expansão da rede, mas não houve investimento na parte estrutural da empresa na cidade.

Várias reclamações têm chegado diariamente ao site Guajará Notícias, e os consumidores informam que a água, quando chega às residências, não tem a força suficiente para garantir que a água suba à caixa de água.

Em alguns casos, é possível utilizar mangueiras, mas que não funcionam em determinada altura.Entre os conflitos sobre quem seria realmente o responsável para resolver os problemas constatados, a população é que tem sofrido as maiores consequências e não há uma previsão sobre quando a situação será resolvida definitivamente.

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Fonte:Guajará Notícias

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Guajará Mirim

Em abandono total bairro Planalto esquecido pelo Poder Público.

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No bairro Planalto os moradores enfrentam uma realidade de abandono por parte do poder público diversas reclamações têm sido levantados abrangendo problema como a falta de pavimentação ausência de saneamento básico deficiência na iluminação pública.A falta de pavimentação torna-se as ruas intransitáveis, ausência de saneamento básico com compromete à saúde e o bem-estar dos moradores enquanto a deficiência na iluminação pública para insegurança e medo nas vias do Bairro.

Fonte: Guajará em Foco

Imagens: CleitonRocha

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