Guajará Mirim

Alimento de pacientes e servidores do hospital regional de Guajará-Mirim é produzida em meio a ratos, baratas, larvas e muito lixo

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Funcionando precariamente à quase dois anos em uma cozinha improvisada em uma das salas do Pré Escolar na Escola Irmã Hilda, a cozinha do Hospital Regional de Guajará Mirim vem causando revolta não só em servidores, mas também em grande parte da população. O alimento servido aos pacientes é produzido em meio a muita imundice, sujeira, ratos, baratas, moscas, larvas, gatos, cachorros e muito lixo.

Este jornalista teve acesso a vídeos, fotos e áudios (produzidos por servidores e colaboradores), onde reclamam do local insalubre, e também de perseguição por parte da direção do Regional, já que, segundo eles, não podem reclamar das péssimas condições que estão trabalhando.Recebemos relatos, que em relação ao lixo acumulado a menos de cinco metros do local aonde é produzida o alimento que é servido aos pacientes, muitos pedidos já foram feitos para a direção providenciar a remoção deles, mas nenhuma foi atendida.Em certa ocasião, em áudio vazado de um grupo de WhatsApp, a atual diretora do HRG Eladir Faller, amiga da prefeita Raissa da Silva Paes, agradeceu a prefeita “por manter o Hospital Regional com comida e que a comida servida é de muita qualidade, por isso ela merece todos os elogios”.

Este jornalista esteve pessoalmente no Ministério Publico em Guajará Mirim onde cobrou explicações da promotoria responsável por fiscalizar o Regional e na ocasião, nos foi informado, dentro outras coisas, que sobre a cozinha, o MP procedeu o Registro à Notícia de Fato nº 2021001010017243 e que ele encaminhou cópia do procedimento à ouvidoria do Município para a ciência e providência cabíveis, e parece que ficou por isso mesmo, já que a situação está cada vez pior. Também por medo de perseguição, o que parece já ser uma prática corriqueira em relação às direções do Regional e também a secretária de saúde do município, servidores trabalham acuados e sob pressão, e as denuncias vão sendo enviadas ao MP, de forma anônima, e quase 100% delas é arquivada sem uma investigação qualquer.

Fonte: Newsrondonia

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